“Errar é humano”. “A perfeição não existe”. Frases proferidas com racionalidade, sobejamente conhecidas. Se assim é, porque temos tanta dificuldade em lidar com as nossas próprias falhas e erros? Porque nos custa tanto quando as coisas não correm bem? Somos mais tolerantes e compreensivos com os outros do que connosco próprios. Por outras palavras, perante as mesmas dificuldades e sofrimento, a relação eu-outros é mais tolerante e compassiva do que a relação eu-eu. Esta última é, na maioria das vezes conturbada, confusa, com uma tonalidade de exigência e desvalorização (autocriticismo), e a investigação mostra consistentemente que esta tonalidade e comunicação interna está associada a sintomatologia ansiosa e depressiva. Pelo contrário, a autocompaixão, uma relação eu-eu mais compreensiva e não-ajuizadora perante o próprio sofrimento, proporciona o apoio e a coragem necessários para lidar com as situações, enfrentar desafios (positivos e negativos) e viver uma vida com significado, alegria e contentamento interior.

Objectivos

– Familiarizar os participantes com conceitos teóricos relevantes para a compreensão da autocompaixão
– Abordar a importância do mindfulness na promoção da autocompaixão
– Proporcionar competências básicas de autocompaixão que permitam lidar mais eficazmente com situações e emoções difíceis
– Ajudar os participantes a orientarem a vida de acordo com os valores da compaixão, bem-querer e bondade, procurando estar no presente e agir de forma ética.

Conteúdos Programáticos

Metodologia

Metodologia experiencial.

Inscrições

Deverá efectuar o pagamento e enviar, juntamente com o comprovativo de frequência anterior de um programa de mindfulness de 8 semanas, o respectivo comprovativo para o Psikontacto.

Horário

Sábado 10.00h - 17.00h

7 de março

Formadores

Maria do Céu Salvador

Psicóloga Clínica, Doutorada em Psicologia e Professora Auxiliar na FPCEUC

Paula Castilho

Doutorada em Psicologia, Professora Auxiliar na FPCEUC